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- Saneamento Básico - Essencial para o Povo (Sanitation - Essential for People)
Dados mostram que ao todo 7,2 milhões de brasileiros ainda não possuem um banheiro. "Podemos dizer que a grande maioria do esgoto do país continua indo para o cursos d'água, os rios, as lagoas, os reservatórios e, consequentemente, o oceano. O Brasil parou no Século XIX". Afirma Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil. A presidente Dilma Rouseff deve aprovar no segundo semestre, o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). O processo já passou seis anos em tramitação e após ter passado por quatro conselhos legislativos, o governo federal está correndo contra o tempo para colocar em prática e cumprir uma das metas dos Objetivos do Milênio da ONU, a meta e reduzir à metade da proporção da população sem acesso sustentável à água potável segura e a saneamento básico até 2015.
Dados assustam os órgãos de saúde, cerca de cinco mil crianças ainda morrem diariamente no Brasil, por conta de doenças diarreicas causadas pela falta de acesso à água de qualidade e esgotos coletados e tratados. Em 2011, 396.048 pessoas deram entrada no SUS com doenças diarreicas.
Segundo o Trata Brasil, quando consideradas as áreas urbanas e rurais do pais, a distribuição de agua atinge 81,1% da população. Já atendimento em coleta de esgotos chega a 46,2% da população. Deste esgoto coletado 37,9% recebe algum tipo de tratamento. A região com melhor índice é a Centro-Oeste, com 43,1%. Até 2033, pretende-se também coletar e tratar 91% do esgoto e 91% nas áreas urbanas. Na parte rural, o objetivo é chegar a 62%. Quanto à coleta de resíduos sólidos, o governo quer atingir 100% nas cidades e 64% no interior. Por fim em 20 anos, a ideia é reduzir para 11% os municípios no Brasil sujeitos a inundações. Segundo IBGE 41% das cidades correm riscos. "O primeiro é a histórica falta de políticas públicas permanentes. Em segundo, a ausência de interesse de fato da sociedade civil em cobrar qualidade. Por fim, a indústria da degradação, em que são obtidos empréstimos que são mal usados e geram resultados pífios", declara o ambientalista Mário Moscatelli.
Escândalos de desvio de dinheiro para obras de saneamento básico no interior do país, já mostraram obras super faturadas, custando em media de R$ 11 mil para construir cada banheiro, sendo que muitos nem saíram do papel. A má Administração de repasse do Governo faz com que o dinheiro caia em mãos erradas provocando assim descaso e desvio de verbas públicas.

